quarta-feira, 31 de maio de 2023

Cultivar nos telhados das cidades. Utopia ou futuro?

Título: Cultivar nos telhados das cidades. Utopia ou futuro? (De Lisboa a Estocolmo, Ep. 27)  [vídeo]

Autor(es): Filipa Dias Mendes / Ricardo Passos Mota

Publicação: RTP Educa, 2022

Duração: c. 7 min.

www: ver programa

Consegue imaginar uma estufa de nove mil metros quadrados num telhado? Ela existe, na Bélgica, e pretende ser um exemplo para a agricultura do futuro. O objetivo é integrar de forma sustentável a produção de alimentos em ambiente urbano.

É a maior estufa da Europa concebida num edifício. Foi construída no telhado do mercado de leilões agrícolas da cidade de Roeselare. Vegetais e frutas crescem sem terra, num sistema de hidroponia – em que soluções nutritivas servem de alimentação -, apoiado por um inovador projeto de controlo de água, luz e temperatura.

Com um grande cuidado para garantir uma produção sustentável, o calor residual é fornecido à estufa pelo incinerador de resíduos da cidade através de uma instalação de cogeração – produz eletricidade e aproveita o calor. A rega é assegurada pelo armazenamento de água da chuva.

O projeto Agrotopia quer espalhar o conceito de agricultura urbana sustentável, mas não só. A ideia é interligar agricultura, indústria e distribuição num mesmo lugar. Com investimento da União Europeia (UE) por se enquadrar na prioridade “preservar e proteger o ambiente e promover a eficiência dos recursos” e trazer, assim, o campo para a cidade. Ou melhor, para os telhados das cidades.

segunda-feira, 29 de maio de 2023

Impressão 3D

Título: Linha da frente: Somos o que imprimimos  [vídeo]

Autor(es): RTP, 2023

Publicação: RTP Play

Duração: c. 35 min.

www: ver programa

segunda-feira, 10 de abril de 2023

E quem controla os jornalistas?

Título: E quem controla os jornalistas[vídeo] 

Autor(es): Centro Nacional de Cibersegurança

Publicação: YouTube

Duração: c. 1 min.

Como posso saber se uma notícia é verdadeira?

Título: Como posso saber se uma notícia é verdadeira [vídeo] 

Autor(es): Centro Nacional de Cibersegurança

Publicação: YouTube

Duração: c. 1 min.

Quando devo suspeitar de uma notícia

Título: Quando devo suspeitar de uma notícia [vídeo] 

Autor(es): Centro Nacional de Cibersegurança

Publicação: YouTube

Duração: c. 1 min.

3 questões essenciais para validar uma notícia

Título: 3 questões essenciais para validar uma notícia [vídeo] 

Autor(es): Centro Nacional de Cibersegurança

Publicação: YouTube

Duração: c. 1 min.

Porque são as fake news uma ameaça às democracias?

Título: Porque são as fake news uma ameaça às democracias [vídeo] 

Autor(es): Centro Nacional de Cibersegurança

Publicação: YouTube

Duração: c. 1 min.

O que são as fake news e porque nos preocupam

Título: O que são as fake news e porque nos preocupam  [vídeo] 

Autor(es): Centro Nacional de Cibersegurança

Publicação: YouTube

Duração: c. 1 min.

Porque chegam as fake news a tanta gente?

Título: Porque chegam as fake news a tanta gente [vídeo] 

Autor(es): Centro Nacional de Cibersegurança

Publicação: YouTube

Duração: c. 1 min.

Como acontecem as fake news?

Título: Como acontecem as fake news? [vídeo] 

Autor(es): Centro Nacional de Cibersegurança

Publicação: YouTube

Duração: c. 1 min.

O que é deepfake?

Título: O que é deepfake? [vídeo] 

Autor(es): Centro Nacional de Cibersegurança

Publicação: YouTube

Duração: c. 1 min. 

O que é a desinformação?

Título: O que é a desinformação [vídeo] 

Autor(es): Centro Nacional de Cibersegurança

Publicação: YouTube

Duração: c. 1 min.  

Antero de Quental e o início do pensamento moderno em Portugal

 Título:  Antero de Quental e o início do pensamento moderno em Portugal [vídeo]
Autoria: Paula Moura Pinheiro
Produção: RTP, 2010
Publicação: RTP Ensina
Duração: c. 4 min.

Ver Vídeo

Democracia e Ditadura: sabes as diferenças?

Título: Democracia e Ditadura: sabes as diferenças? [vídeo]
Produção: RTP, 2022
Publicação: RTP Ensina
Duração: c. 2 min.

Ver Vídeo

O que é liberdade de expressão?

 Título: O que é liberdade de expressão? (Pulga atrás da Orelha - Episódio 18) [vídeo]
Autoria: Catarina Pereira Dias / Pedro Cavaleiro
Produção: Sardinha em Lata, 2022
Publicação: RTP Ensina
Duração: c. 2 min.

Ver Vídeo


 

Audio Língua

 Título: Audio Lingua [sítio]

Autor(es): Katrin Goldmann  (coord.)

www : https://audio-lingua.ac-versailles.fr/spip.php?rubrique8&lang=fr

Sítio com mais de 8080 ficheiros áudio em catorze línguas estrangeiras (português, inglês, francês, ...) para treinar ou avaliar a compreensão oral.


Como funciona um motor de busca?

Título:  How Search Works [vídeo] 

Autor(es): Google

Publicação: YouTube

Duração: c. 3 min.  

domingo, 2 de abril de 2023

Cartaz: dia Internacional do Livro infantil

Título: Dia Internacional do Livro Infantil 2023 [Material gráfico]

Autores: Ana Ventura

Publicação: Direcção-Geral do livro, dos arquivos e das bibliotecas

Para assinalar este dia, a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas disponibiliza um cartaz digital, da autoria da ilustradora Ana Ventura, vencedora do Prémio Nacional de Ilustração em 2022.

O cartaz transmite a ideia que tem sido subjacente a este dia ao longo dos anos: um livro como raiz para a vida, que a alimenta e lhe dá os nutrientes para a diversidade, tal como as palavras dão vida aos sonhos de cada um.



sábado, 25 de março de 2023

Em que se baseia o Consumo Sustentável?

Título: Em que se baseia o Consumo Sustentável? [vídeo] 

Autor(es): Sociedade Ponto Verde

Publicação: YouTube

Duração: c. 3 min. 

O que é economia circular

Título: O que é economia circular [vídeo] 

Autor(es): Sociedade Ponto Verde

Publicação: YouTube

Duração: c. 3 min.

Reciclagem: regras de separação

Título: Regras de separação [vídeo] 

Autor(es): Sociedade Ponto Verde

Publicação: YouTube

Duração: c. 2 min.

A nova vida das embalagens

Título: A nova vida das embalagens [vídeo] 

Autor(es): Sociedade Ponto Verde

Publicação: YouTube

Duração: c. 2 min.

Ciclo de vida das embalagens

Título: Ciclo de vida das embalagens [vídeo] 

Autor(es): Sociedade Ponto Verde

Publicação: YouTube

Duração: c. 2 min

Reciclagem

 Título: Reciclagem [vídeo] 

Autor(es): Sociedade Ponto Verde

Publicação: YouTube

Duração: c. 2 min

Arte serve para quê?

 

 Título: Arte serve para quê? [vídeo] 

Autor(es): The School of Life

Publicação: YouTube

Duração: c. 6 min

A Europa come o mundo: como a produção e o consumo de alimentos na UE impacta o planeta


Título:    
A Europa come o mundo: como a produção e o consumo de alimentos na UE impacta o planeta [ebook]
Autor(es):    WWF
Publicação:    [Portugal] : Associação Natureza Portugal e WWF, cop. 2022Descrição:    [15] p. : il.

Descarregar ficheiro PDF

Guia de consumo de proteína em Portugal

 


Título:  
 Guia de consumo de proteína em Portugal [ebook]
Autor(es):    Joana Canelas e Vera Sequeira ; André "Ninguém" Sousa
Publicação:    [Portugal] : Associação Natureza Portugal e WWF, c0p. 2023
Descrição:    [20] p. : il.
Assuntos:    Alimentação | Desenvolvimento sustentável
  
 Descarregar ficheiro PDF

sexta-feira, 17 de março de 2023

sábado, 4 de março de 2023

Há alguma coisa que importe?

Podem os juízos morais ser verdadeiros ou falsos? Ou será a ética, no fundo, uma questão puramente subjetiva, cuja escolha cabe aos indivíduos, ou que é talvez relativa à cultura da sociedade na qual vivemos? Talvez tenhamos acabado de descobrir a resposta.

Entre os filósofos, a perspetiva de que os juízos morais expressam verdades objetivas tem estado fora de moda desde os anos trinta do século XX, quando os positivistas lógicos afirmaram que, porque não parece haver qualquer maneira de verificar a verdade dos juízos morais, estes não podem ser senão expressão dos nossos sentimentos ou atitudes. Assim, por exemplo, quando dizemos «Não devias bater na criança», tudo o que estamos realmente a fazer é a expressar a nossa desaprovação ou a encorajar a outra pessoa a parar de bater-lhe. Não há qualquer verdade quanto a ser imoral ou não bater na criança.

Apesar de esta perspetiva da ética ter sido muitas vezes posta em questão, muitas das objeções tiveram origem em pensadores religiosos que invocavam os mandamentos de Deus. Esses argumentos não são muito atraentes no mundo em grande medida secular da filosofia ocidental. Outras defesas da verdade objetiva na ética não invocavam de modo algum a religião, mas não conseguiram alterar significativamente o clima filosófico predominante.

O mês passado, contudo, assistiu a um acontecimento filosófico de relevo: a publicação do há muito esperado livro On What Matters, de Derek Parfit. Até agora, Parfit, que é membro emérito do All Souls College, em Oxford, escrevera apenas um livro, Reasons and Persons, que surgiu em 1984, tendo sido muitíssimo bem recebido. Os argumentos inteiramente seculares de Parfit, e a maneira abrangente como ataca as posições alternativas, puseram na defensiva, pela primeira vez em várias décadas, aqueles que rejeitam o objetivismo na ética.

On What Matters é. um livro de uma dimensão intimidante: dois imensos volumes, totalizando mais de 1400 páginas, de texto densamente argumentado. Porém, o núcleo do argumento surge nas primeiras quatrocentas páginas, que não constituem um desafio insuperável para quem tiver curiosidade intelectual — em particular porque Parfit, na melhor tradição da filosofia de língua inglesa, procura sempre a lucidez, nunca usando palavras obscuras quando pode usar palavras simples. As frases são diretas, o argumento é claro, e Parfit usa muitas vezes exemplos vívidos para clarificar as coisas. Assim, o livro é um petisco intelectual para qualquer pessoa que queira compreender, não tanto «o que importa», mas se há algo que realmente possa importar, num sentido objetivo.

Muitas pessoas pressupõem que a racionalidade é sempre instrumental: a razão só pode dizer-nos como obter o que queremos, mas os nossos quereres e desejos básicos estão para lá do âmbito do raciocínio. As coisas não são assim, defende Parfit. Tal como podemos apreender a verdade de que 1 + 1=2, também podemos ver que tenho uma razão para evitar sofrer no futuro, independentemente de agora me importar com isso ou de ter ou não desejos quanto a isso. Podemos também ter razões (ainda que nem sempre conclusivas) para evitar que os outros sofram. Estas verdades normativas autoevidentes fornecem a base da defesa de Parfit da objetividade na ética.

Um dos mais importantes argumentos contra o objetivismo na ética é que as pessoas discordam profundamente acerca do que é moral ou imoral fazer, e esta discordância abrange filósofos que não podem ser acusados de serem ignorantes ou de estarem confundidos. Se grandes pensadores como Immanuel Kant e Jeremy Bentham discordam acerca do que temos o dever de fazer, poderá realmente haver alguma resposta objetivamente verdadeira a essa questão?

A reação de Parfit a esta linha de argumentação leva-o a defender uma tese que é talvez ainda mais ousada do que a sua defesa do objetivismo na ética. Este toma em consideração três das principais teorias acerca do que temos o dever de fazer — uma que deriva de Kant, outra da tradição do contrato social de Hobbes, Locke, Rousseau e dos filósofos contemporâneos John Rawls e T. M. Scanlon e outra ainda do utilitarismo de Bentham — e defende que as teorias kantianas e do contrato social têm de ser revistas para que sejam defensáveis.

De seguida, argumenta que estas teorias revistas coincidem com uma forma particular de consequencialismo, que é uma teoria que pertence à família geral do utilitarismo. Se Parfit tiver razão, há muito menos discordância do que pensávamos entre teorias morais aparentemente opostas. Os defensores de cada uma destas teorias estão, na expressão vívida de Parfit, «a subir a mesma montanha por encostas diferentes».

Os leitores que abordarem o On What Matters procurando uma resposta à questão sugerida pelo título poderão ficar desapontados. O verdadeiro interesse de Parfit é combater o subjetivismo e o niilismo. A menos que possa mostrar que o objetivismo é verdadeiro, pensa ele, nada importa.

Quando Parfit acaba por chegar à questão do que «importa», a sua resposta poderá parecer surpreendentemente óbvia. Diz-nos, por exemplo, que o que importa mais agora é que «nós, que somos ricos, abdiquemos de alguns dos nossos luxos, paremos de sobreaquecer a atmosfera da Terra e cuidemos de outros aspetos deste planeta, para que continue a sustentar vida inteligente».

Muitas pessoas já tinham chegado a essa conclusão. O que se ganha com o trabalho de Parfit é a possibilidade de defender que estas e outras teses morais são verdades objetivas.

 

do Project Syndicate, 13 de junho de 2011

 

(Excerto de obra disponibilizado ao abrigo do art. 75.º, n.º 2, alínea f, do Código dos direitos de autores e direitos conexos | Texto de suporte à atividade “Conversas na BE – Vamos falar de ética”)