sábado, 18 de fevereiro de 2023

Iconografia queirosina

Título: Iconografia queirosina

Autor(es): Biblioteca Nacional

Publicação: Biblioteca Nacional

WWW: https://purl.pt/93/1/iconografia/index.html

Sinopse:  coleção de imagens relativa à vida e à obra de Eça de Queirós.

Ciência: banco de imagens

 Título: Banco de imagens [de ciência]

Autor(es): Casa das Ciências 

Publicação: Casa das Ciências

www: https://rce.casadasciencias.org/rceapp/

Sinopse:Biblioteca de imagens de utilização livre organizada em 7 Categorias: Biologia, Física, Geologia, Introdução às Ciências, Matemática, Química, Astronomia, Perrnite a submissão de novas imagens.


Audioblogue - Poesia

Título: Conta-me um conto que nunca contaste a ninguém [blogue]

Autor(es): Andante Associação Artística 

Publicação: Blogger

www: https://conta-meumconto.blogspot.com/

Sinopse: Espaço online que se afirma como um audioblogue, onde se alberga um biblioteca de textos, especialmente poemas, lidos em voz alta.



Palácio Nacional de Mafra

 Título: Visita guiada: Palácio Nacional de Mafra [vídeo online]

Autor(es): Paula Moura Pinheiro

Publicação: RTP Play

Duração: c. 35 min.

www: https://www.rtp.pt/play/p7378/e504978/visita-guiada

 

Casa de Camilo

 Título: Casa de Camilo [sítio]

Autor(es): Casa de Camilo - Museu. Centro de Estudos

WWW: www.camilocastelobranco.org

Sinopse:  sítio da casa-museu de Camilo Castelo Branca que procura manter viva a memória da vida e da obra do escritor português.

sábado, 11 de fevereiro de 2023

Para compreender a ansiedade

Título: Eu sinto.me | #2 Ansiedade [vídeo]

Autor(es): Ordem dos Psicólogos

Duração: c. 10 min.

Sinopse: Para compreender como funciona a ansiedade e saber como lidar com ela.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Poema: Ainda bem


Ainda bem
que não morri de todas as vezes que
quis morrer — que não saltei da ponte,
nem enchi os pulsos de sangue, nem
me deitei à linha, lá longe. Ainda bem

que não atei a corda à viga do tecto, nem
comprei na farmácia, com receita fingida,
uma dose de sono eterno. Ainda bem

que tive medo: das facas, das alturas, mas
sobretudo de não morrer completamente
e ficar para aí — ainda mais perdida do que
antes — a olhar sem ver. Ainda bem

que o tecto foi sempre demasiado alto e
eu ridiculamente pequena para a morte.

Se tivesse morrido de uma dessas vezes,
não ouviria agora a tua voz a chamar-me,
enquanto escrevo este poema, que pode
não parecer — mas é — um poema de amor.
 
Maria do Rosário Pedreira, Poesia reunida

domingo, 5 de fevereiro de 2023

Para além da curva da estrada


Para além da curva da estrada
Talvez haja um poço, e talvez um castelo,
E talvez apenas a continuação da estrada.
Não sei nem pergunto.
Enquanto vou na estrada antes da curva
Só olho para a estrada antes da curva,
Porque não posso ver senão a estrada antes da curva.
De nada me serviria estar olhando para outro lado
E para aquilo que não vejo.
Importemo-nos apenas com o lugar onde estamos.
Há beleza bastante em estar aqui e não noutra parte qualquer.
Se há alguém para além da curva da estrada,
Esses que se preocupem com o que há para além da curva da estrada.
Essa é que é a estrada para eles.
Se nós tivermos que chegar lá, quando lá chegarmos saberemos.
Por ora só sabemos que lá não estamos.
Aqui há só a estrada antes da curva, e antes da curva
Há a estrada sem curva nenhuma.

Fernando Pessoa. Poemas Completos de Alberto Caeiro. Lisboa: Presença, 1994.

A hipótese do cinzento

A hipótese do cinzento


Num país a preto e branco
recomendaram-me o cinzento. Um recurso
extraordinário. Com a hipótese do cinzento poderia
ensaiar
soluções inusitadas –
experimentar o morno (que não é frio nem
quente)
explorar o lusco-fusco (que
não é noite nem dia) praticar a omissão
(que não é mentira
nem verdade). Preto e branco misturados permitiam
finalmente
viver em conformidade
desocupar os extremos (tão alheios à virtude)
liquefazer-me na turba
no centro na
média
dourada. Com a paleta dos cinzentos poderia
aprimorar a arte da sobrevivência que
(como os mansos bem sabem) é
não estar vivo
nem morto.

 João Luís Barreto Guimarães, Nómada. Lisboa: Quetzal, 2018.

 

Auto da barca do inferno, de Gil Vicente [vídeo em linha]

Título: Grandes livros: Auto da barca do inferno, de Gil Vicente [vídeo em linha]

Produção: Companhia das Letras, 2009

Publicação:  RTP Ensina

 www: https://ensina.rtp.pt/artigo/auto-da-barca-do-inferno-de-gil-vicente/

Sinopse: Num ancoradouro, dois barqueiros, um Anjo e um Diabo, aguardam passageiros que viajam para o outro mundo. Este é o pano de fundo para o quadro que Gil Vicente, dramaturgo da corte portuguesa no século XVI, vai desenhar da sociedade de então. Representado pela primeira vez em 1517, O “Auto da Barca do Inferno”, tem como ação o julgamento num cais, onde os juízes, um Anjo e um Diabo, discutem quem entrará na barca de cada um, condenando os seus passageiros à viagem para o Céu ou para o Inferno. “Mestre de Retórica de Representação”, Gil Vicente foi contemporâneo dos Descobrimentos mas, ao contrário de Camões, que exaltou os feitos portugueses, fez antes uma crítica mordaz, na caricatura que construiu da sociedade portuguesa de então. Dramaturgo na corte, onde viveu cerca de 35 anos, foi o homem de confiança da Rainha D. Leonor e, para além de escrever e encenar as suas peças, organizava também as Festas Reais. Homem dos “sete ofícios”, julga-se que foi também ourives e Procurador dos Mistérios na Câmara de Lisboa. Gil Vicente foi consensualmente considerado o “pai” do Teatro português.


terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Chage

Título: Change [vídeo em linha]

Autor(es) : Gerd Leonhard

Publicação : YouTube 

Duração ; c. 4 min

sinopse : «A forma usual de fazer negócios está morta. Cada vez mais, a ficção científica se torna um fato científico. Tecnologias exponenciais estão rapidamente mudando nossas vidas e a sociedade, cada dia, em qualquer lugar. Vamos precisar de diferentes habilidades, e vamos precisar ser muito melhores em promover a mudança - ou seremos afetados por ela. Ainda mais importante, devemos adotar a tecnologia mas não nos tornarmos nela. Tudo que puder ser digitalizado ou automatizado o será - e tudo que não puder ser digitalizado ou automatizado vai tornar-se extremamente valioso. Afinal, devemos ir além da tecnologia para definir os reais valores humanos neste novo ecossistema digital. Uma curta-metragem do Palestrante Futurista Gerd Leonhard, produzida em associação com Accenture. Produtor Executivo e narrador: Gerd Leonhard and TFAStudios. Produtor e diretor de Art: Jean-Francois Cardella Script: James McCabe Efeitos: Sylvain Collet Mixagem: Jeremy Joly»

domingo, 15 de janeiro de 2023

A crise de 1383-1385

Título: A crise de 1383-1385

Autor(es): Paula Moura Pinheiro

Produção: RTP 

Publicação: RTP Ensina

Duração: c. 22 min

www :  https://ensina.rtp.pt/artigo/a-crise-de-1383-1385/

sinopse: Quando D. Fernando morreu, começou o primeiro grande teste à independência de Portugal. Sem herdeiro masculino, o rei acreditara que o trono estaria protegido de ambições pessoais e políticas com o Tratado de Salvaterra. Mas os acontecimentos precipitaram-se. A regência confiada a Leonor Teles e as aclamações de João de Castela e de Beatriz como reis legítimos, fizeram eclodir revoltas em vários pontos do país. Foi uma longa crise que o mestre de Avis soube gerir e dirigir até às célebres Cortes de Coimbra, onde foi eleito D. João I de Portugal.

A causa era Portugal e mestre de Avis ganhou-a nos campos de batalha, a defender o reino dos castelhanos. Conquistou apoiantes e prestígio e muitas vozes do povo e da nobreza já o aceitavam como defensor e regedor do país, quando decidiu convocar as Cortes que iriam ter lugar em Coimbra, entre 3 de março e 10 de abril de 1385. Impunha-se a esta assembleia, chamada pela primeira vez a discutir um assunto dinástico, escolher entre três candidatos o que apresentasse maior legitimidade para ocupar o trono vazio.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

A farsa de Inês Pereira

 Título: A farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente] [vídeo em linha]

Publicação: YouTube

Duração: c. 55 min

Sinopse: Gravação de representação da peça de teatro